quarta-feira, dezembro 29, 2004

Up, Close & Very Personal

Este ano que agora acaba foi muito importante para mim.
Aprofundei amizades, conheci muita gente nova, soube quem são os meus verdadeiros inimigos... entrei na recta final do meu curso, comecei a trabalhar... Tenho me vindo a desgostar de uma pessoa e a começar a gostar de outra.
Mas o mais importante foi ter descoberto uma outra faceta da minha existência. Isso não vou relatar aqui.
Agora, o ano está prestes a terminar.
Foram imensos os momentos divertidos, infelizmente a tristeza também me acompanhou em alguns. A indecisão e a incerteza também.
Graças a isso, foram muitas as músicas que ouvi, muitas as que cantei e muitas as que me entristeceram. Escrevi profusamente, com uma determinação e uma entrega que há muito tempo não sentia. Há muito tempo mesmo.
Sorri muito mas desconfio que me tenha rido muito mais às gargalhadas, daquelas que fazem doer o estômago e ficar sem ar. Disse todos os disparates que fizeram os outros rir.
Nos momentos sombrios, soube com quem podia contar.
Estendi a minha mão e o meu ombro a quem deles precisou. E sempre recebi afecto em troca.
Dancei muitas noites, noutras fiquei no meu canto embalando a minha alma.
Desesperei em certos momentos, noutros rebentei de felicidade. Sempre por coisas pequenas.
O Amor é uma coisa incerta, escorregadia, que geralmente leva-nos a caminhos estranhos e geralmente errados. Geralmente aponta-se, lança-se a seta, mas ela vem devolvida e acerta-nos em cheio. Cai-se para de novo se levantar. Todos passamos por isto.
A Decisão Final deste ano é lutar pela minha vida, para não estar dependente das decisões de outros. Vou assumir o meu caminho, sózinha. Quem quiser e achar que deve, se manifeste.

Obrigada a quem não deixou que as minhas quedas não doessem tanto.
Obrigada a quem me empurrou p'ra cair, porque com isso muito aprendi.
Obrigada a quem me fez sorrir e rir.
Obrigada a quem gosta de mim e aos de quem gosto.
Obrigada a ti, pelo vendaval que, por vezes tornaste a minha vida...
E a ti que apesar das desavenças, foste a maior parte das vezes o meu porto seguro.
Obrigada a vocês que leêm estes meus devaneios.

terça-feira, dezembro 28, 2004

Hora Morta



De Fernando Pessoa...
Cliquem para aumentar e ler!
Posted by Hello

domingo, dezembro 26, 2004

A todos, que tenham passado um Excelente Natal!

Image Hosted by ImageShack.us

quarta-feira, dezembro 22, 2004

O Espelho

Foram noites e noites de loucura.
Tempos inenarráveis de excessos.
De ânsia incontida de viver e de experimentar.
É claro que tudo isto tinha uma razão. Esquecer-te. Definitivamente!
Apagar-te da minha história, reescrever as páginas do meu livro, onde tudo o que fossem palavras tuas fossem eliminadas.
Foi com o coração rasgado que embarquei naquela aventura das noites insanas, em que tudo era possível e alcançável.
Saboreei venenos na esperança que me fizessem esquecer da tua existência,
provei todos os pecados que dissolvessem o teu sabor em mim
e mergulhei na lúxuria, a fim de, com tanto prazer, não me recordasse mais do teu fogo.
Mas...
Nas manhãs extenuadas, quando o brilho do sol me feria os olhos e me ofendia com a sua alegria, levantava-me, olhava-me no espelho, na esperança de me ver melhor.
Nada via de mim, a imagem que o espelho reflectia continuava a seres tu.
O espelho maldito devolvia-me a tua imagem.
Com lágrimas nos olhos revia os teus olhos brincalhões, o teu sorriso quente e os traços definidos do teu rosto. E a tua alma endiabrada pairava por ali, gozando com a minha dor.
Noites loucas se passaram...
Manhãs doridas continuaram...
Sempre que olhava o espelho na esperança de te não ver, ali te mantinhas, desdenhando, enquanto eu me definhava. E quanto mais me revoltava, mais conseguia ouvir as tuas gargalhadas de desprezo!
Uma manhã especialmente difícil não aguentei mais olhar-me no espelho e ver-te.
Atirei-me ao espelho até que não sobrassem mais pedaços partidos, até que tudo o que fossem lembranças tristes estivesse desfeito pelas minhas mãos. Caí no chão de cansaço e de dor, o sangue escorria de mim de modo abundante... Não sei quanto tempo fiquei assim, deambulando entre este mundo e o outro, entre o mundo dos vivos e dos mortos.
Ao fim de tantas horas, pensei mesmo que tinha morrido pois quando abri os olhos vi-te sentado ao meu lado, eu estava deitada na minha cama limpa, o quarto arrumado, nem vestígios do espelho partido...
Inclinaste-te sobre mim, o teu perfume atordoou-me e despertou-me os sentidos, a tua boca alcançou a minha e uma paz enorme invadiu o meu ser...
Não sei se morri se nasci de novo...

Eu hoje...

Não sei o que me deu, se uma onda de tristeza, desilusão ou nostalgia...
Uma vaga de qualquer coisa do que se segue...


I’m so tired, of playing
Playing with this bow and arrow
Gonna give my heart away
Leave it to the other girls to play
For I’ve been a temptress too long

Just. .

Give me a reason to love you
Give me a reason to be, a woman
I just wanna be a woman

From this time, unchained
We’re all looking at a different picture
Thru this new frame of mind
A thousand flowers could bloom
Move over, and give us some room

Give me a reason to love you
Give me a reason to be ee, a woman
I just wanna be a woman

So don’t you stop, being a man
Just take a little look from our side when you can
Sow a little tenderness
No matter if you cry

Give me a reason to love you
Give me a reason to be ee, a woman
Its all I wanna be is all woman

For this is the beginning of forever and ever

Its time to move over



Portishead - Glory Box



segunda-feira, dezembro 20, 2004

Em todos os teus momentos tristes, era comigo que vinhas ter.
A qualquer altura, no meio de um dia agitado de trabalho ou durante uma noite de descanso.
Ao longo de todos estes anos, a nossa amizade foi o teu bálsamo. A mim, reconfortava-me saber que era eu que te limpava as lágrimas, que lutava contra os teus medos e que te dava a mão quando caminhavas por cima do abismo. Algo se acendia em mim por saber que era eu que te aconchegava a cabeça no meu colo, te acariciava os cabelos e acalmava as dores da alma e o cansaço físico. Nesses instantes, éramos um só, a tua dor tornava-se minha e, com ternura, destruía-a. E, claro, sorrias de novo. E eu amparava os teus sorrisos. Depois, partias, até que, novamente, o abismo se abrisse sob os teus pés... Aí corrias outra vez p'ra mim como se de uma criança assustada te tratasses.
A nossa amizade fora construída assim, e eu sempre aceitara, sem mesmo perceber o que sentia por ti. Eu seria sempre a cura para as tuas feridas, mas para mim o que serias tu?
Que seria eu para mim e para ti nos maus momentos da tua existência?
E porque nunca vinhas ter comigo quando tudo te corria bem e sob os teus pés tudo eram prados verdes?

Pois uma vez foi a mim que um abismo enorme e negro se abriu na minha vida.
Em cada instante parecia que me engolia mais e que desaparecia na escuridão.
Nessa madrugada, era a mim que a dor fustigava. Estava sózinha e lembrei-me de ti.
Atravessei ruas a pé na cidade só e nua da noite. Quando cheguei ao teu prédio, a luz da tua sala estava acesa e das janelas via-se a animação. Retraí-me. Mas já que ali estava...
Toquei à campaínha e a tua voz soou alegre pelo intercomunicador.
- "Sou eu..." - a minha voz nunca me parecera tão frágil...
- "Sobe!" - na voz dele havia determinação e surpresa, de certeza se interrogara sobre a minha presença ali.

Subi as escadas lentamente, e tu já me esperavas com a porta aberta.
Atrás dele, uma festa cheia de pessoas.
Não me disseste nada, pegaste-me na mão e levaste-me para o sótão da casa.
A lua cheia iluminava amplamente o espaço cheio de objectos esquecidos.
Acendeste uma vela.
Abraçaste-me e deitas-te a minha cabeça no teu colo.
Acariciaste-me o cabelo e limpaste todas as minhas lágrimas com devoção e carinho.
Acho que naquele momento ambos descobrimos o que, durante tantos anos, nos unira.
O que te fazia caminhar para os meus braços nos momentos difíceis e o que me fazia aconchegar-te no meu peito. Por isso, quando nos olhámos por longos minutos nos olhos um do outro, não foi preciso traduzir por palavras aquilo que sentíamos; há sentimentos que não carecem de palavras.

domingo, dezembro 19, 2004

How do we get started?

Image Hosted by ImageShack.us


I think your bout it,bout it
No man could ever doubt it
Your lookin' so delicious
Could this be the night that we are?

Get closer just a little
Take it up another level
Look it's jus' plain 'n' simple
Could this be the night that we are?

Don't fight it,can't hide it
Lets ride this,
It jus' feels so right!

Girl you got the perfect body
Love the way your shakin' it for me
Can we take it upstairs from th lobby?
I don see nothin' in you 'n' me bubblin
How do we get started?
How do we get private?
Once we get inside,
It's gonna be troublin,You 'n' me bubblin

Why don we get this poppin'
Top floor and no disturbin'
Room service in the mornin'
This will be the night that we are

Elevators waitin' open,
Don't you think it's time we go in (oh)
Can't keep the pent house waitin'
This will be the night that we are

Clocks tickin',
Times Waistin'
And your amazin'
This jus' feels so right

Got a body like whao!
Why you waitin' over there lets roll!
Take it all the way to the top floor!
And let's get bubblin girl,bubblin girl!
Got a body like whoa(like what?)
Why you waitin over there letsn roll!
Take it all the way to the top floor!
And let's get bubblin girl,bubblin girl!


Blue - Bubblin'

quinta-feira, dezembro 16, 2004

De A a Z

Na senda da inconfidente, resolvi mostrar-me através das letras do alfabeto.
Aqui vai, apertem os cintos...

A...
A letra do meu 1º nome
Amizade,
Amor
Abraços

B...
Benfica
Beijos
Balança, que é o meu signo!

C...
Caminhar, adoro!!!
Compras! :D

D...
Doces, alguns são a minha perdição!
Dançar
Direito, o meu curso ora bem!

E...
Extrovertida, às vezes demais, outras vezes de menos...
Escrever, uma das minhas paixões
Espiritual

F...
Friends, of course!

G...
Reminds me of something....hummmm!
Gatos, adoro!

H...
Humor... dizem que o meu é variável, mas geralmente ando sempre bem disposta e pronta a por os outros a chorar a rir!

I...
Inteligente

J...
Jeitosa (ehehehe!)
Jogar... saber jogar às vezes é preciso!

L...
Loura :D
Ler
Lua!!! Cheia de preferência!
Lingerie, preta de preferência!
Liberdade, não posso sentir-me presa a nada!

M...
Morder... tenho uma faceta enorme de Vampira, não me apanhem por aí em Noites de Lua Cheia
Música... Não posso viver sem ela!

N...
Noite... é o meu maior fascínio (não só a noite de saídas mas todo o seu ambiente)
... o nome do meu respectivo! :)

O...
Outra vez? :)

P...
Paixão... ninguém vive sem ela.

Q...
Queijo, uma perdição gastronómica!

R...
Renhauuuuu! Romm Rommm

S...
Sedução...
Sorrir!

T...
Trabalho :(

U...
uuhhhh!

V...
Velas, adoro!

X...
Xeque-mate?

Z...
Zoodíaco, acredito!

terça-feira, dezembro 14, 2004

Vem....


Posted by Hello


Estou à tua espera...
Esta noite serás meu...
Ainda duvidas?

Eu sei que estás aí,
à espera que te chame...
Porque não vens?
Tens medo...?

Vem, chamo-te
Quero-te,
Isso, vem... devagar
Quero ver!

Estás aqui... agora... esquece o tempo e a razão, esquece que existes e quem és.
Agora,
És meu!

Tremeliques terráqueos

Seria o governo a bater com a porta?
Seriam as obras de Sta. Engrácia aqui no andar de cima?
Seria alguma sessão de sexo violenta?
Seria o Sócrates a bater com a cabeça?
Será a vinda do Messias... ou do Anticristo?
Seria algum colega meu em desespero por causa de Direito Internacional Privado?
Seria a placa continental europeia às turras com a americana?

I guess will never know...

Mas que eu o senti, senti!!!

domingo, dezembro 12, 2004

Do que eu precisava agora...


Como ando cansada, desanimada e ainda em convalescença, acho que uma encomenda destas aqui para o meu canto era o tónico ideal...






Que venha já um aqui para a minha mesa, se faz favor!!!

Tenho razão meninas? :D

O Natal está a chegar e o ano de 2004 está a queimar os seus últimos cartuchos.
Nesta altura do ano sinto-me sempre esquisita; este ano o sentimento agrava-se por estar numa fase de mudança em vários sectores da minha vida. Não sei se sofro de nostalgia ou se é medo de dar um passo mais em frente. Muito provavelmente os dois.
Ainda por cima, estou com imensas coisas p'ra fazer na faculdade e no trabalho, apesar de já estar recuperada deste problema, ando cansada e até já tenho pesadelos com a quantidade de trabalho.
É a vida, é mais uma fase, como tantas outras que, felizmente, já superei.
Espero superar mais esta!
Definitivamente, acho que preciso de uns mimos....

sexta-feira, dezembro 10, 2004

Barco Negro

«De manhã, que medo
Que me achasses feia!
Acordei, tremendo,
Deitada na areia...
Mas logo os teus olhos
Disseram que não:
E o sol penetrou
No meu coração.

Vi depois numa rocha uma cruz,
E o teu barco negro
Dançava na luz...
Vi teu braço acenando,
Entre as velas já soltas...
Dizem as velhas da praia que não voltas.
São loucas!
São loucas!
Eu sei, meu amor:
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz que estás sempre comigo.

No vento que lança
Areia nos vidros;
Na água que canta;
No fogo mortiço;
No calor do leito;
Nos bancos vazios;
Dentro do meu peito
Estás sempre comigo.»


DAVID MOURÃO-FERREIRA


(Dentro do meu peito, estás sempre comigo!)

quarta-feira, dezembro 08, 2004

Fragilidade humana

É uma dor fina, estranha que me apareceu do nada, mesmo no meio do peito, rapidamente se atravessa até às costas; já incomoda, já não me deixa dormir sossegada, no entanto, não ligo, não quero ligar, é só um mau jeito! Vou sair, distrair-me, aniversário de um amigo, mas ela continua lá, já me prende a respiração, já me vai incomodando mais, não a quero sentir, não quero! Outra noite, cada vez pior, no dia a seguir já me prende os movimentos, já toda a gente nota que algo me faz doer, a dor já é grande, enorme, parece uma lança que me atravessa do peito às costas, dava tudo para não a sentir, que sofrimento! Outra noite, adormeço, mas todas as posições me afligem, acordo sem conseguir respirar e agora? As lágrimas rolam-me pela cara, a angústia de uma dor que não se sabe de quê mas que se sente a cada movimento do tórax... Outro dia, mais dor, menos movimentos, menos capacidade de respirar! As lágrimas surgem-me facilmente, qualquer movimento, qualquer inspiração de ar, qualquer riso e é como se a lança se espetasse mais por mim adentro. Choro com facilidade, detesto sentir-me frágil e vulnerável, e não gosto de o demonstrar. Novo dia, cada vez, mas cada vez pior. Entre lágrimas, decido. Tem de ser, tenho de ir ao hospital, nada mais me resta, a dor continua acutilante. Tão má como a dor só o terror que tenho a hospitais. No carro a caminho começam os suores, assim que lá entro começo a tremer, na sala de espera só me apetece chorar, começo a pensar naqueles que amo e que me querem ver boa, penso naqueles a quem ainda não tive a oportunidade de dizer que gosto muito, se calhar nunca terei, nunca mais verei os olhos e os sorrisos de todos aqueles que vivem em mim...! Chamam-me e quando entro na sala das urgências está um calor insuportável mas eu só tremo, falta-me a força nos joelhos e só me apetece sair dali. Cada vez me custa mais respirar... E se nunca te puder dizer que gosto de ti?!... Auscultada, mais análises, mais RX, tudo parece indicar que nada de grave se passa... Saio finalmente do hospital, que loucura, tenho pavor a hospitais, apesar de ainda me doer, o ar já entra mais facilmente no meu corpo, lágrimas de alívio correm pela minha cara... Ainda não é desta. Superei mais uma. Afinal ainda vou a tempo de dizer o que tenho entalado na garganta há mais de um ano: Gosto muito de ti!

(Já estou a recuperar!)

segunda-feira, dezembro 06, 2004

:)

Guys Like That You're Fun

You're the type of girl guys brag about knowing
That's because you're cool, funny, and laid back
You're smart enough to know how to be one of the guys
But flirty enough to know how to make them all want you



What Do Guys Like About You? Take this Quiz!

domingo, dezembro 05, 2004

Um olhar

Há olhares indecifráveis.
Daqueles intensos, que nos tiram o fôlego e a razão por segundos.
Daqueles olhares que nos fazem indagar sobre o que se passará na mente das outras pessoas.
Um olhar que faz ferver o sangue e querer arrancar um beijo.
Hoje fui contemplada com um olhar desses.
Fulminante, intenso, indiscreto.
E dava muito, tudo!, para saber o que me queria dizer...

quarta-feira, dezembro 01, 2004

Hoje...

Faltou-nos um bocadinho assim e tinha acontecido! :)