quinta-feira, julho 29, 2004

Uma Carta Aberta a Ti




 
Desde há um tempo que há algo entre nós.
São tantas as situações que estou convencida que não posso estar a ver mais do que realmente é. Mas, por um lado, não me importava de estar enganada, de estar a ver e sentir algo que na verdade não existe; assim, esta incerteza e esta dor não me atormentavam.

Não sei o que é isto que nos atrai e impele um para o outro, que nos faz perder a respiração quando nos vemos e fixar sempre o olhar um no outro com medo de nos perdermos de vista. Vivemos de olhares e de momentos breves e indefinidos. Por isso, não sei o que é este mistério que nos une. Mas que há algo, tu sabes tão bem que há. Denunciaste-te em vários momentos, como naquela noite. Desconheço o que sentes mas alguma coisa sentes senão não tinhas reagido daquela forma quando me encontraste nem tinhas ficado a noite toda a observar-me, de tal forma que várias pessoas se aperceberam. Que queres tu afinal? Se é que de facto queres alguma coisa... Se queres, sei o que nos impede. Mas se queres podias me definir o que queres? Assim não vivia neste limbo, tentanto conjugar momentos e sentimentos como se de um puzzle se tratasse! Será isso que queres? Enlouquecer-me?! Estás, meu caro, no bom caminho!

Só gostava que te definisses, poupavas-me momentos de incerteza e de mágoa. Calculo que para ti fosse um alívio também, noto na tua expressão que nem sempre as coisas são fáceis para ti e que nem sempre consegues te controlar ou digerir certas situações. Por isso tomas as atitudes que tomaste naquela noite.

Sei que muito provavelmente nunca irás ler isto.
Mas assume aquilo que sentes ou não sentes.
Tens medo de arriscar?
E se arriscasses e fosses feliz?

Acabava a dor dos olhares e de certos toques.
Pensa nisso.

Au revoir tristesse

Posted by Hello

terça-feira, julho 27, 2004

Bairro Alto



O «Bairro do Amor» do Palma...

O bairro que aprendi a conhecer e a gostar  desde criança...
Ali, vive-se num mundo à parte, enxertado da vida de Lisboa. Onde quase todos se conhecem, onde o Tejo é azul e brilhante e o céu sempre alegre.

Um bairro com a faceta diurna, em que mais se assemelha a uma aldeia, com a roupa estendida nos varadins, os vasos com sardinheiras, os gatos em cada esquina e a conversa das comadres.
E os turistas a descobrirem sempre o que o torna tão especial...

De noite, as luzes dos bares e a movida dá outro encanto.
A gente que se cruza nas ruas de copo na mão...

E tantas histórias que, de noite ou de dia, ficam por contar.

De noite ou de dia, és um mistério que adoro desvendar.
Antigo bairro aristocrata, mas onde florescem as tascas do fado vadio.
És de Lisboa e és meu!Posted by Hello

sexta-feira, julho 23, 2004

A sabedoria popular diz

que o mal se deve distribuir pelas aldeias, mas neste caso é a inspiração e a boa vontade que se deve distribuir pelos blogs!

Impressionismos



 
Monet's Grand Alley
 Posted by Hello

O descanso da guerra


Já estou de férias...
Os nervosismo e o cansaço vão abandonando lentamente o meu corpo, dão lugar à calma e ao divertimento.
Intensifica-se a vida social, os encontros com os amigos e os momentos com o namorado.
Também aumenta a inspiração para escrever... :) Posted by Hello

quarta-feira, julho 21, 2004

De Férias

Finalmente de férias!

E mais um ano lectivo que passou, entrei, depois de tanto esforço, na recta final do curso.
Para o ano frequento o 5º ano de Direito.
Representa a recta final do curso, mas também de uma fase da vida de ainda alguma despreocupação, de pessoas que provavelmente nunca mais voltaremos a ver, das amizades que fizémos ao longo dos anos, e algumas que se perdem pela vida. É também o embate sério com a realidade dura e crua. Ali, ainda estávamos algo protegidos; depois, a vida torna-se um circo de feras, onde a competição é mordaz e não se compadece.

Mas por agora, ainda tenho férias... e pela frente um último ano da faculdade.
Por um mais um ano ainda me posso abandonar quase livremente aos meus devaneios e indolências. Terei que saber aproveitar.

Agora nestes primeiros dias de férias só terei de relaxar e perder o nervoso miudinho do "estar sempre a estudar". Já posso olhar os livros com o sentido de dever cumprido e deixá-los para trás para ir passear.  É o que vou fazer esta noite!

Uma novidade!

Resolvi colocar uma sondagem descomplexada para animar as hostes!
Estará aqui por uns dias e voltará quando achar oportuno.
 
Have fun!

terça-feira, julho 20, 2004

Falta-me um bocadinho assim...

Para estar de férias!

domingo, julho 18, 2004

Ali deitados, o tempo parecia não passar.
O quarto estava inundado da luz pacífica de fim de tarde, que fazia brilhar o branco das paredes e dos lençóis.
No ar, pairava o cheiro a amor satisfeito, e o calor, ainda amolecia mais os corpos extenuados.
 
Ela estava deitada de bruços na beira da cama, o braço esquerdo pendido, imóvel, as pernas afastadas, e o pé direito enredilhado nos lençóis amachucados.
Sentia a dolência própria da satisfação e do prazer. O corpo e a alma vagueavam num limbo entre a paixão saciada e o cansaço físico. Na boca ainda tinha o sabor dele, na pele retinha o seu cheiro e na alma a certeza daquela paixão louca. Mas a cabeça continua sempre a pensar, os problemas não se atenuam com sexo louco e muito menos desaparecem. Ele ali estava, ainda. Deitado ao lado dela, com a mão na sua anca, fatigado do desejo satisfeito.
 
No fundo, ela desejava que aquele momento não terminasse nunca, assim ele estaria sempre ali.
Perto, ao alcance da mão. Mas em alguns momentos teriam que se levantar, vestir-se, encarar-se, despedir-se com o mesmo beijo insano, abraçar-se... Porque dali a pouco estariam no mesmo escritório, a trabalhar, como se nada fosse, cada um lutando profissionalmente as suas batalhas, cruzando-se por acaso no corredor ou na sala de reuniões e em que não poderiam trocar mais que um olhar intenso ou um beijo furtivo. Ao fim do dia, cada um voltaria para suas casas e na solidão dos quartos relembravam cada segundo de loucura, tocando-se para ver se na pele ainda restava algo do cheiro do outro ou procurando em algum canto secreto o sabor do outro.
 
Como que adivinhando os pensamentos dela, ele encostou-se, beijou-lhe os cabelos perfumados e acariciou-lhe a curva da anca... O dedo deslizava calmamente pela pele suave e ele cada vez mais embriagado pelo cheiro que dela emanava.
Ela virou-se e abraçou-o.
Mas não foi um abraço de paixão ou amor.
Foi um abraço de desespero.
De quem sabe que a paixão tem minutos contados e o prazer é explorado em tempo limite. Que um beijo nem sempre acalma o fogo e que a distância torna os abraços mais ardentes.
Ambos sabiam que nunca podiam passar daquela fronteira pois a vida não se compadece dos fracos apaixonados e que o sexo e o fervor não é tudo. Mas alivia a dor de não se poderem ter quando mais se desejam e menos podem.
 
Os corpos reclamavam um pelo o outro.
Mais uma vez; porque há paixões que não se satisfazem num acto...
E por mais uns momentos abandonaram-se àquela paixão doentia, ao fogo que os consumia e ao desejo sempre latente.
 
De novo os corpos dançaram, os beijos sôfregos e as mãos que agarravam o outro com a medo da fuga defintiva, o calor e o desejo, o extâse... Amaram-se, até que de novo fosse possível.
Se de novo fosse possível!
 
 

sábado, julho 17, 2004

Porto Sentido

»Quem vem e atravessa o rio
junto à serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende ate ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
és cascata, são-joanina
dirigida sobre um monte
no meio da neblina.
 
Por ruelas e calçadas
da Ribeira até à Foz
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós.
 
E esse teu ar grave e sério
dum rosto e cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria

Ver-te assim abandonada
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento
 
E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa»
 
RUI VELOSO
 
 
Apesar de ser de Lisboa, esta música toca-me muito pelo sentimento que transmite...
A saudade e o amor no regresso, o amor de sempre...!
 
 
 

sexta-feira, julho 16, 2004

E haverá alguém que não recorde o seu primeiro beijo?

Uma mensagem de carinho...
 
Porque hoje estou assim...
Muito cor-de-rosa! 
 
>

quinta-feira, julho 15, 2004

Desejo




Desejo-te mais que ontem
E menos que amanhã.
És aquele que o meu corpo reclama!

Quero-te no meu corpo a dançar,
As tuas mãos firmes procurando prazeres ocultos,
E a tua boca, louca, a explorar...

O meu corpo é um templo,
Onde adoras a divindade da paixão
Perdes os sentidos e recuperas a razão
Só quando te beijo, te abraço, te adoro.

E quando os corpos se unem,
Os sentidos se vão... Em cada beijo
Novos sabores se descobrem e
Novos horizontes se alargam.

Se o desejo se consuma
Se a paixão se sacia
Se o teu corpo exige o meu,

Vem, abraça-me
e esqueçamos o tempo, a vida,
Que o fogo que nos consome
É a paixão que nos assola,
sempre que os nossos corpos se unem.

terça-feira, julho 13, 2004

Cansaço «in extremis»

O meu cérebro parou de funcionar algures a meio da tarde.
Já não consigo olhar mais para as folhas que tenho em frente, as palavras dançam sob os meus olhos e os conceitos parecem não fazer sentido algum. A lei parece desprovida de conteúdo, a doutrina é absurda e a jurisprudência equívoca.

Já deixei de saber o que é raciocinar há algumas horas atrás. Agora, o meu cérebro segue embalado pelo ritmo que lhe tento incutar, pressupostos, petição inicial, indeferimento liminar, despacho saneador, prova, discussão da causa, julgamento, sentença. Já não sei a que isto se refere, mentalmente repito frases, a ver se fazem sentido.

Onde estou?

Algures em Lisboa, numa biblioteca envidraçada mas abafada.
Perdida no meio do Processo Civil, desesperada para que chegue amanhã e finalmente dentro de uma sala, perante as professoras, explique isto tudo!

Que a memória e os nervos não me atraiçoem.

Deixo-vos com uma imagem de sossego...

segunda-feira, julho 12, 2004

Deixa-me rir

«Deixa-me rir
Essa história não é tua
Falas da festa, do Sol e do prazer
Mas nunca aceitaste um convite
Tens medo de te dar
E não é teu o que queres vender

Deixa-me rir
Tu nunca lambeste uma lágrima
Desconheces os cambiantes do seu sabor
Nunca seguiste a sua pista
Do regaço ao nascer
Não me venhas falar de amor

Pois é... pois é...
Há quem viva escondido
A vida inteira

Domingo sabe de cor
O que vai dizer: "Segunda-feira..."

Deixa-me rir
Tu nunca ascultaste esse engenho
De que falas com tanto aprezo
Desse curioso alambique
Onde são descolados
Noite e dia o choro e o riso

Deixa-me rir
Ou então deixa-me entrar em ti
Ser o teu mestre só por um instante
Iluminar o teu refúgio
Aquecer-te essas mãos
Rasgar-te a máscara sufocante

Pois é ... pois é...
Há quem viva escondido
A vida inteira

Domingo sabe de cor
O que vai dizer: "Segunda-feira..."»


JORGE PALMA



Dedicado ao João, por me fazer lembrar tanto de ti em certos momentos da minha vida.

domingo, julho 11, 2004

Os amantes

sábado, julho 10, 2004

Passar uma parte da noite...

... Na companhia do namorado e deste senhor verde, promete afastar a minha mente dos problemas pessoais e gerais... Oh caríssima Lua ajuda-me!

Mas por agora, só quero rir em virtude das aventuras e desventuras deste senhor!







Texto pertinente

Vejamos o processo de nomeação do futuro presidente da Comissão Europeia:

1.- A UE tem 25 Estados membros. Mas como desses apenas 12
participam em todas as politicas da UE, o presidente da Comissão
Europeia só pode ser escolhido entre 12 e não entre 25.

2.- Desses 12 Estados membros há 3 (França, Itália, Bélgica) que
são
excluídos pois já tiveram um presidente da comissão no passado.
Ficam apenas 9.

3.- Desses 9 Países há 5 (Alemanha, Espanha, Holanda, Irlanda,
Grécia) que ficam excluídos à partida pois já detêm cargos de relevância
na UE. Ficam 4 Países.

4.- Dos 4 Países que ficam, foi convidado oficialmente o
primeiro
ministro do Luxemburgo, que recusou o cargo alegando que tem um
compromisso
com o eleitorado do Luxemburgo. Ficam portanto três Países: Áustria,
Finlândia e Portugal.

5.- Uma das imposições para se ser presidente da comissão
europeia é
falar Inglês e Francês. Ora mais de 99% dos Austríacos e dos Finlandeses
não sabem falar Francês + Inglês. Restava pois Portugal. Como de costume
no
ultimo lugar e por exclusão de partes.

quinta-feira, julho 08, 2004

Uma forma de tortura permitida num Estado de Direito...

Ando embrenhada na vida de estudante.
São exames orais atrás de exames orais e ainda faltam dois.
Os exames orais obrigatórios são o pior pesadelo por que passam os estudantes de Direito.

O clima de nervosismo geral, as más disposições e mau humor dos professores e por vezes a falta de sorte, os nervos que nos bloqueiam o raciocínio e que não nos deixam pensar, a sensação de que o chão falta quando o professor resolve aprofundar aquele justo tema que não estamos preparados.

Quem é ou já foi estudante de Direito sabe perfeitamente ao que me estou a referir.
A época das orais é a pior época do ano. É um living nightmare.
Estamos mortos para o mundo apenas vivemos para os livros, as fotocópias, os apontamentos.
O único tempo livre é o resto do dia das orais em que estamos tão "apodrecidos" que não se tem força para nada.

No entanto, e como tudo na vida, há sempre um lado positivo.
No melhor dos casos, vemos o nosso último esforço compensado (se bem que nem sempre com uma grande nota..., e há todo um espírito de comunhão e entreajuda que assola a comunidade estudantil, em que todos nos alegramos e sofremos uns pelos outros. Afinal, todos vamos entrar naquela maldita sala, todos nos vamos sentar na cadeira e esperar pelas perguntas que ditarão o nosso destino...

Se há coisa que estudante de Direito aprende, é a lista de todos os calmantes disponíveis na farmácia!!!

terça-feira, julho 06, 2004

Um post em que uma linda menina se torna um cabrão de primeira! (uncensored)

Uma amiga anda com a cabeça e o coração dividido entre várias pessoas.
Não sabe qual há-de eleger para seu «mais-que-tudo» umas vez que todos os candidatos reúnem predicados suficientes e todos têm no coração dela um cantinho especial...

Disse-lhe logo para esquecer o coração, só atrapalha!
Se damos muita importância aos sentimentos, acabamos magoadas, a sofrer, com olheiras, de beicinho caído e lágrima no canto do olho, e o bicho homem na maior, a beber jolas com os amigos e a deitar o olho a todo o rabo de saia que passa! Por isso, o primeiro passo é pensar como um gajo, que é como quem diz, ouvir as hormonas e o aspecto material da coisa. Esquecer tudo o que se relacione com sentimentos, em absoluto e definitivamente! Se eles também não nos amam, para quê amá-los? Que desperdício de energias e tempo... Am I right?

Assim que fica um manual de sobrevivência de menina tornada gajo.
Com garantia de não sofrimento por amor não correspondido ( isso já era!).

Em primeiro lugar, verificar as características físicas dos candidatos e em seguida confrontá-las com os nossos gostos. Algumas dicas:

- Homens altos são preferíveis, pudemos sempre usar saltos vertiginosos, além de que nos tornam também mais altas... o olhar alonga-se... Para além do mais, conseguem sempre tirar-nos as coisas das prateleiras mais altas.

- A cor dos olhos é muito importante porque revela a personalidade da presa...
Fujam a sete pés de homens de olhos verdes... São traiçoeiros, sedutores baratos, e com todas as artimanhas possíveis conseguiam convencer a mais astuta das mulheres de que estão irremediavelmente apaixonados por elas. E com sentimentos nada queremos, certo?
E têm um brilho diabólico no olhar... querem-nos comer à força toda... são o lobo mau do séc. XXI. Saliento que o problema reside não no facto de nos quererem comer ( muitas de nós também lhes dávamos uma dentadita...) mas sim no facto de nos quererem iludir. Isso é um pecado capital.
Todas as outras cores de olhos são aconselhadas.

- Profissão... Liberal de preferência.
Esqueçam os informáticos, são uma seca descomunal!
Como têm uma vida profissional para lá de interessante (ou não), não têm muitos amigos e não sabem de falar de mais nada sem saber rooters e php. Com azar, ainda têm uns hobbies interessantíssimos como carros antigos e motas, e não vivem para mais nada. Não têm olhos na cara, nem reparam que o amigo se faz à namorada, à gaja do balcão e à divorciada do prédio ao lado. Geralmente são pornógrafos convictos e têm um amor secreto por suecas e S&M.
Um piloto da TAP é altamente recomendável... A farda é linda e passam imenso tempo fora de casa e quando voltam... trazem sempre prendas e querem festa!!!!

Digam lá se já não estamos uns cabrõezinhos de primeira?!

- Convém sempre averiguar o montante do saldo bancário... Cá por coisas...

- O veículo de transporte...
Ah, de muita importância!
Escolher um gajo que tenha um carro que fique bem connosco...
Nada de jipes (muito masculinizado) ou pequenos utilitários (onde não cabem os saltos e as pernas em momentos fulcrais).
Um Jag, um Alfa Romeo, um Lamborghini, um Maseratti ou um Porsche (nada de Boxster sff!.
O ideal seria mesmo o Aston Martin Vanquish... Mas isso fica muito melhor com uma gaja ao volante!

- Escolher sempre gajos educados e cultos... A meio do "jogo" fica sempre bem parar e perguntar se já vimos a última exposição no Metropolitan... E depois recomeçar como se nada fosse... Pedindo com licença, obviamente... Viva a boa educação!

Assim sendo, estão traçadas as linhas básicas da conversão de uma bela moçoila num cabrão de primeira. Defesa total contra corações partidos e olhos inchados; garantia de divertimento e sexo desenfreado.

Então amiga já escolheste o eleito?

Lost in you... Caught in you...

No one can rescue me!

segunda-feira, julho 05, 2004

Requiem de um sonho

O EURO terminou mas não com o resultado que todos desejávamos.
Perdemos com uma equipa que transbordou rigor técnico mas a quem falta a magia do futebol latino, do espectáculo, da emoção.
Prevaleceu, pois, a frieza táctica, em detrimento das fintas fabulosas do Cristiano Ronaldo e do Figo.

Valeu a pena, estamos de parabéns!
Porque a Nação uniu-se e voltámos todos a ser orgulho de ser portugueses.
Porque a organização foi um sucesso absoluto.
Porque todos os povos participantes conviveram em harmonia.

Agora é tempo de voltar à dura realidade, com um país mergulhado numa crise política.
Um País sem dono e sem rei. Até ontem o rei era a Selecção, o futebol, o EURO... Mas e agora? Continuemos a agarrarmo-nos à força que nos uniu durante estas semanas, assim sobreviveremos a esta crise.

Em breve vamos assistir aos JO em Atenas, vamos lá ver se os Campeões Europeus conseguem organizar algo melhor do que nós (o mau-perder é terrível e infelizmente sofre disso...).

«Com uma força que ninguém pode matar!»

domingo, julho 04, 2004

I spent my whole life trying not to be careless. Women and children can be careless. But not men. - Don Corleone





You know what luck is? Luck is believing you're lucky, that's all... To hold a front position in this rat-race, you've got to believe you are lucky.
- Stanley Kowalski






In memoriam de um dos melhores actores de sempre...

Já não se fazem homens assim...
Representava como poucos... Dava de si como ninguém...
E ninguém esquece estes filmes!


"An actor is at most a poet and at least an entertainer."
- Marlon Brando





sábado, julho 03, 2004

PORQUE


Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.



SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN


IN Memoriam de uma das grandes artistas da língua portuguesa.
Poetisa como poucos... Sensível como mais nenhum...
Descanse em Paz...




sexta-feira, julho 02, 2004

DESESPERO



Não eram meus os olhos que te olharam

Nem este corpo exausto que despi

Nem os lábios sedentos que poisaram

No mais secreto do que existe em ti.



Não eram meus os dedos que tocaram

Tua falsa beleza, em que não vi

Mais que os vícios que um dia me geraram

E me perseguem desde que nasci.



Não fui eu que te quis. E não sou eu

Que hoje te aspiro e embalo e gemo e canto,

Possesso desta raiva que me deu



A grande solidão que de ti espero.

A voz com que te chamo é o desencanto

E o espermen que te dou, o desespero.




JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS





quinta-feira, julho 01, 2004

De Laboro

Portugal a caminho da Final do EURO 2004,
Durão Barroso a caminho da presidência da Comissão Europeia,
Uns a caminho das férias,
Outros a caminho do emprego.

Eu simplesmente a caminho da oral de Direito do Trabalho...
Caminho longo e duro, mas que tem de ser percorrido para a vitória pessoal!