sexta-feira, abril 30, 2004

É bom estar dentro do carro a ouvir uma das nossas músicas favoritas e a ver a chuva a cair...
É óptimo beijar enquanto se espera que o trânsito avance...

Fim-de-semana à porta.
Vou ter uma visita muito desejada.
E a época de exames a menos de um mês....
Que Deus me ajude!!!

segunda-feira, abril 19, 2004

Aqueles olhos verdes...

Aqueles olhos verdes... pequenos e misteriosos, observavam-me do outro lado da mesa, sem contemplações.

Percorriam a minha cara, o meu corpo, os meus jeitos e eu ali, à mercê, daqueles olhos verdes invasores. Sentia-me nua, conseguiam ver muito além daquilo que queria...

Aqueles olhos verdes... tristes mas audaciosos, ansiavam por mim, percorriam-me como se de uma grande viagem se tratasse, como se eu fosse uma quimera inalcançável; e eu ali, nua, perante eles, sem defesa.... ah, mas aqueles olhos!

Enchiam-me de loucura!

Quis-me render àqueles olhos verdes, insanos, perigosos... Sabia que seriam a minha perdição, mas perdermo-nos em tais abismos de paixão... Não havia como escapar, aqueles olhos verdes já me tinham capturado.

E do outro lado da mesa, olhos verdes eram o meu carrasco.

quarta-feira, abril 14, 2004

Tarde no Ribatejo

Tenho o sono de tardes que se despedem,
sinto-te por entre os dedos e cá dentro.
Dentro do espaço que tenho por preencher e invento.
Possuo um momento,
exactamente no meio de mim que me apetece dar-te.
Que me apetece doar-te.
Que me apetece arrancar sem dor e entregar-te.

Ouvimos outra vez a tarde a terminar, estremeço,
despede-se entre as folhas que soam a outono e que se seguram
e que resistem ao ar intenso,
ao momento culminante e ao novo começo.

deixo cair o braço sobre a aquosa substância que nos rodeia
e absorvo fios de vitalidade e construídos em teia,
que se revezam no ritual enérgico
dos patos mansos que nos enleiam.

Afagas-me os cabelos,
desgrenhadamente belíssimamente
e corres os teus dedos pela minha testa
que te sopra meiguices, disparates
e olhares de sono sem tê-los.

adormeçemos cheios de vontade de acordar
com as folhas cobrindo-nos os dedos e os cabelos.
havendo apenas o Amar.

Assin: Arthe

Este poema é dedicado a quem por ser demasiado simpática o mereçe.
A ti Fullmoon com um beijo na face.


Bom, parece que há alguém no ciberespaço a quem já fui útil.
Soube-o ouvir e aconselhar.
E este foi o agradecimento :)

quinta-feira, abril 01, 2004

O Dia das Mentiras

Um mês sem escrever...

Tive a cabeça noutros sítios e em outros afazeres. Mas nunca me esqueci das minhas Noites de Lua Cheia.

Tenho me dedicado ao curso e à melhoria de relações entre colegas. Felizmente, tenho tido surpresas óptimas; mas achei curiosa a primeira imagem que as pessoas têm de mim - fria, racional, autoritária.... A turma tem-se unido e que gargalhadas temos dado juntos, inclusivé enquanto estudamos. Tem sido excelente para o meu estado de espírito! Obrigada às forças do Destino que nos juntaram.