quarta-feira, maio 19, 2010

Dei-te o meu coração,
Vermelho e repleto de contas de magia,
Às voltas pelo teu mundo,
Nas tuas mãos não se perdia.

Incandescente e poderoso,
viveu as horas mais felizes
De batida em batida
Dava horas de alegria.

Mas o tempo passou,
E meu coração destrataste
Cansado, puído e triste
Nas tuas mãos o desgastaste.

Bate lento e pálido,
Relembrando as horas de ontem
Quando nas tuas mãos era amado
Quando ainda te era querido.

Bate num triste bater
Meu coração vermelho
Da saudade que sempre fica
Desta triste desdita.

segunda-feira, maio 17, 2010

E na volta da maré...

E na volta da maré vem esta necessidade imanente, visceral e única de... escrever.
Traz a maré dos dias insanos, a espuma da loucura do quotidiano o desejo carnal de... escrever.
São tantas as palavras que rodopiam no meu espírito, incessantemente, procurando uma saída, uma fuga, a libertação.
E a maré destes tempos traz isso mesmo... Vontade de escrever.
Novamente.
Nas ondas das horas e na maré dos dias corridos, vêm os sentimentos e as palavras incandescentes, esperando a sua vez de irromper pela crosta da carne.
É a hora da maré cheia. É a hora da escrita.