segunda-feira, outubro 27, 2008

Memento Mori - Remembering I'm Mortal

Nada nem ninguém nos atinge tão profundamente como quando somos confrontados com a nossa própria mortalidade.
E quando essa "queda" se receia para mais breve do que alguma vez se julgara possível.
Constatar, pela primeiríssima vez, que temos um limite físico, que além disso não vamos existir mais, que não estaremos cá para ver... o futuro.
Eu sou mortal. Eu vou cair no abismo do tempo. Será medo de partir ou de ser esquecida?
Será o medo de não fazer ou dizer certas coisas?
Dizer-te que tenho saudades tuas e que agora percebo (na pele!) a tua aura negra?
Dizer-te que ainda gosto de ti? E para quê?
Se tudo pode acabar mais cedo do que nasceu...
Mas mais do que sobreviver ao desafio da nossa própria mortalidade, é ver quem nos ampara nestas horas mais obscuras. É certo que é nestes momentos que conhecemos os nossos verdadeiros amigos, as pessoas que nos amam e se preocupam connosco.
Não é uma frase feita, é a verdade. E muitas têm sido as desilusões... e as surpresas.
Caminho na beira do precipício... Que o meu equilíbrio me salve de mergulhar na escuridão!