terça-feira, julho 22, 2008


É o Fim, chegou o Fim.
De nós, sim,
Não de mim.

É o Fim,
Deste tempo sem ti
E da tristeza em mim,
É o Fim.

Chegou o nosso Fim
Do amor para mim
Da indiferença
Para ti.

É o Fim,
Nosso Fim
E de sonhos em mim.

Do Amor é o Fim.
De mim sem ti
É o Fim,
Fico assim
Triste, sem ti.

domingo, julho 06, 2008

Caminhar


... E dizem-me que a maior parte das coisas da vida não acontece por acaso, que tudo é programado, revisto e revisitado, que todos os sonhos são incutidos, existindo sempre uma mente maior que nós todos, Deus? Allah? Jeovah? Extraterrestres reptilianos? Não sei. Apenas está tudo pré-fixado, não haverá mesmo uma centelha de livre arbítrio neste mundo louco?
Dizem-me que devo escolher um caminho e será que há um caminho fixado, escolhido, estudado, analisado para mim?
Mas nada acontece por acaso.
Estamos sempre no momento certo e no local correcto e à hora marcada.
Então e o livre arbítrio? Dizem-me que há vários caminhos escolhidos.
Então e a escolha, arriscar, viver no limbo, o que é feito de mim, o que é feito de nós e o que vai ser disto tudo?
E os sonhos, o desejo de ir mais além? A vida existe nestes termos agudos?
Questões, interrogações, aflições.
Dizem-me que tenho que viver, que tenho que lutar, arriscar e perder, se preciso for.
Não vou ser feliz, vou ser aquilo que me deixarem ser?
Não! As coisas não acontecem por acaso, por isso é continuar a andar no trilho, naquele que parece maior, mais seguro e que nos leve ao resultado desejado.
Caminha, devagar ou depressa, mas caminha.
É o que me dizem.