quinta-feira, abril 27, 2006

«Love's just a movie, there's always an end»

Encontrei hoje uma amiga que não via há muito tempo, desde os tempos despreocupados do início da Faculdade. Eu começava a navegar nas vagas do Direito, ela abraçou com paixão as Línguas Germânicas.
Desde essa altura que vivia um amor intenso, perfeito, que lhe povoava os dias de risos, beijos e inúmeros passeios... Ele era um príncipe ideal e ela, a donzela apaixonada, o que lhe dava sempre uma aura de felicidade etérea. Cheguei a desejar por várias vezes algo assim para mim.
Ao fim destes anos todos, ela é uma sombra do que era. A luz apagou-se.
Depois de uma relação de 6 anos, onde já partilhavam a casa e a vida, ele simplesmente diz-lhe que nunca gostou dela e que por isso está farto e não quer mais vê-la. Assim! Dito friamente!
Ela, logicamente, está de rastos, envelhecida e amarga. Disse-me que nunca mais amará na vida, que nunca mais quer saber de homens e que tão pouco voltará a confiar em alguém.
Eu não a censuro, apesar de saber que a sua alegria de viver ficou irremediavelmente arruinada com esse voto de castidade emocional. Teria eu, com certeza, a mesma reacção.
Agora o que me custa mais ainda é saber que este tipo de homens, que são a esmagadora maioria, ainda vivem a sua vida impunes e descansados, sem se preocuparem com o que a sua atitude despreocupada e desligada provoca nos outros.
E é nestes momentos, perantes exemplos destes, que me relembro do meu lema, ainda vivo de quando em quando: nunca confiar num homem.

terça-feira, abril 25, 2006

Liberdade!

domingo, abril 23, 2006

Será que me ando a portar mal? - 2


Com este senhor, portava-me mal sim!!! ;)

segunda-feira, abril 17, 2006

Será que me ando a portar mal?

sexta-feira, abril 14, 2006

Carta de Amor


Ao longo de todos estes anos, dediquei-te todo o meu amor, uma parte significante da minha existência foi dedicada ao sucesso da nossa relação.
Sempre apostei que nós seríamos um sucesso. O amor, profundo e dedicado, existia entre nós. E era com alegria que via a admiração dos outros, uma inveja saudável nos seus olhos daquilo que representávamos.
Mas os anos passam e nós crescemos. Hoje sei que crescemos por caminhos diferentes. O que não deixa de ser estranho uma vez que sempre batalhámos de mãos dadas. Porém esse laço quebrou-se. Há muito que o percebi. E sei que também tu percebeste. O tempo não teve misericórdia dos nossos sentimentos. Hoje é-me difícil constatar que somos uma sombra do passado, um reflexo escuro de um amor outrora feliz. E agora? Que será de nós? Eu tento lutar, trazer à tona o sentimento que ainda existe e dar-lhe vitalidade... Mas um esforço destes não se faz sózinha, e tu não lutas, encostaste as tuas armas há muito tempo, deixando-me só. Só e num lugar oposto ao teu.
Agora parece haver lugar a ressentimento, tu queres libertar-te e não consegues. Eu só quero ser feliz. Mas a tristeza disto tudo é que nunca mais seremos felizes juntos. Nunca mais.

terça-feira, abril 11, 2006

Shoe sale!

Por muita volta que se dê, existe um instinto primário de gaja.
Que é ficar embasbacada perante uma montra de uma sapataria em liquidação total com sapatos fabulosos e acordar mais cedo para ir ao cabeleireiro.
Digam o que disserem, mas continua a ser uma excelente terapia, durante uns tempos esquecemos os problemas sérios da vida.

sábado, abril 08, 2006

Debaixo do Sol

quarta-feira, abril 05, 2006

"Here we are now, entertain us"

Desde o último fim-de-semana, entrei na fase nostálgica no que toca a música.
Peguei nos CDs que, para mim serão para sempre, e ouvi-os de uma ponta a outra.
Percorri toda a discografia dos Nirvana, um ou outro de Pearl Jam, Alice In Chains, Sisters, Metallica enquanto ainda eram decentes e mais uns quantos resistentes dos bons tempos.
Foi bom sentir de novo o que sentia quando, há uns anos, ouvia o Smells Like Teen Spirit ou Love Buzz. E a viagem tem me sabido muito bem.
Hoje, nem de propósito, estava eu a meio da tarde, literalmente enterrada num processo, quando começo a ouvir numa rádio qualquer que a minha colega ouve, precisamente o Come As You Are. Felizmente que durante aqueles (poucos) minutos pude esquecer as agruras da recuperação de crédito e as responsabilidades e voltar a viajar no tempo...

domingo, abril 02, 2006

sunday feels like this

Domingo. Sol a aquecer. Trânsito nos sítios do costume. Gente por todo o lado. Em qualquer sítio em frente ao mar, é tecnicamente impossível arranjar espaço. Lá se encontra um canto, pequeno e agradável. Um capuccino de tom duvidoso. Algumas conversas de jeito.
Quando saio, já o sol se escondeu. Assim como toda a gente.
É o fim do passeio dos tristes.