quarta-feira, maio 19, 2010

Dei-te o meu coração,
Vermelho e repleto de contas de magia,
Às voltas pelo teu mundo,
Nas tuas mãos não se perdia.

Incandescente e poderoso,
viveu as horas mais felizes
De batida em batida
Dava horas de alegria.

Mas o tempo passou,
E meu coração destrataste
Cansado, puído e triste
Nas tuas mãos o desgastaste.

Bate lento e pálido,
Relembrando as horas de ontem
Quando nas tuas mãos era amado
Quando ainda te era querido.

Bate num triste bater
Meu coração vermelho
Da saudade que sempre fica
Desta triste desdita.