segunda-feira, março 04, 2013

Perder o rumo é perder a liberdade,
De acção e revolução,
Querer almejar um futuro melhor
é pegar nas armas e lutar,
Pois onde há acção e revolução
Há grito de amor e
um desejo íntimo de revolta.
O clamor das palavras,
O toque dos tambores
O grito da rrebelião,
nada mais que o caminho da liberdade
trilhado na esperança
da vitória da revolução.

A noite é da lua sedutora, dos gatos vadios pelos telhados
e das beatas gastas pelo chão da cidade dormente;
A noite é dos ladrões, gatunos furtivos e dos sorrisos ébrios, dos cânticos desafogados e dos copos abandonados.
Em todas as ruas a noite deixa escoar as latitudes infindáveis dos sonhos, quimeras vãs e promessas por cumprir.
A noite é dos vampiros, predadoras criaturas de sangue alheio, à espreita em cada beco escuro, das prostitutas do amor fácil e das almas penadas.
A noite é dos poetas, dos versos impossíveis e inspirações quase divinas.
A noite é o desejo secreto da aurora pacífica, de cada dia que nasce nas águas do mar.
A noite é a valsa intermitente do desejo.
A noite é o poço sem fim do negro da alma humana... mas também é o amor selvagem em cada beijo fugidio.
Haja mais poesia como esta...
Hajam mais noites como esta...!

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Há um rumor de Primavera
Nas folhas caídas e gastas pela chuva,
Que enchem os caminhos lodosos do Inverno
E se entregam ao frio gélido das manhãs.
Há uma esperança que desponta no Sol cálido,
Uma Primavera de novos sons,
Novos sabores e novas esperanças;
Novos caminhos se apresentam na chuva que cai,
que arrasta as folhas de Outonos esquecidos
Pelas vagas da Memória.
Em cada assomo de flor, em cada bater de asa,
É a Primavera que canta,
É uma nova vida que arrebata,
É um tom de esperanla na voz.

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Guardo-te em todos os beijos que não demos,
Relembrando-te sempre no vaivém dos dias curtos
Quando meios sorrisos não chegam e
os teus olhos se esquivam.
Não temo perder-te na azáfama,
Pois sei que te terei sempre comigo
Só eu te vejo como ninguém te vê;
Só eu vejo a força do teu coração.

Mesmo agora quando os caminhos nos levam,
Mesmo hoje que estamos afastados,
Há beijos que vivem para sempre,
Tesouros secretos de momentos roubados
na esperança de beijos vindouros.

quarta-feira, novembro 28, 2012

Slender beams of moonlight enter
this darkened chamber as I kneel,
always alone, always sorrowful,
frozen here,
waiting.

Tortured forms wrought in panes of glass loom as
dust dances in the air,
forming an image in my mind,
penetrating my shamed soul.

Pain on my face.

I raise my head, now caressing
this airy salvation.

terça-feira, novembro 27, 2012

Around, all around, the shadows gather.
My dread grows as an avenging sword falls against my heart.
It wounds me, and darkly my blood drips to the thirsty earth.
In agony I beg forgiveness
while Death's shadow laughs cruelly.
Now alone, my fervent plea falls upon howling eyes.

This is my doom.

segunda-feira, novembro 26, 2012

Estou sempre ao teu lado.
Durante todas as tuas batalhas e mesmo quando gritas de desespero e o espírito se tolda.
Estou ao teu lado - ainda que sob a forma de uma brisa indelével e pura que apenas abre caminho entre as trevas, quando o coração se rompe de dor e nada mais parece definido.
Estou sempre contigo - ainda que em alma e num toque breve de esperança.
Estarei sempre contigo.