sábado, novembro 27, 2004

Meu amor, meu amor

Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.

Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.

Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento

este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.


José Carlos Ary dos Santos

2 Comments:

Blogger Contas e Cores said...

LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!;)

11:11 da manhã  
Blogger Instantes Perdidos said...

Quando ficares livre...

Amiga, sou um candidato. Porque quem adora este poema, é uma pessoa demasiado sensível, incapaz de magoar alguém verdadeiramente fora dum momento...

2:39 da tarde  

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