quarta-feira, setembro 01, 2004

Infinitus

Na cauda da noite,
Viajo sem destino
Perco-me de ti
Esqueço-me de mim
E pairo no infinito.

Revejo as estrelas de perto,
Que familiares são!
De sonhos desperto
E encontro-as então
Nos teus olhos de clarão.

Estrelas, cometas,
Luas e planetas
De um Universo sem fim
Por lá vagueio
à espera de ti.

Tanta imensidão
tanta escuridão...

Meus olhos, cansados,
procuram-te
encontro a solidão
quando queria teus abraços.

Lá, bem alto,
No universo imenso
No vazio extenso,
Vagueio no infinito,
Sem rumo ou destino,
Procuro-te no brilho das estrelas,
no rasto de cometas
e nas rochas dos planetas.
Despeço-me delas.

De ti nada
E no escuro, só e abandonada.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Que poema adorável.

O ultimo verso é que me deixa triste.

Um jinho na bochecha linda.

Assin: Arthe

3:01 da tarde  

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