quinta-feira, agosto 26, 2004

Aqueles a quem amamos nunca morrem

Hoje, enquanto arrumo as minhas coisas de volta nos seus respectivos sítios, vou-me recordando de todos os momentos significativos do período de férias.
Lembro com alguma tristeza os maus momentos, mas logo os envio para aquele buraco escuro do esquecimento; quanto aos momentos felizes, guardo-os religiosamente no meu coração. Assim, sempre que me sinta deprimida, posso revivê-los uma e outra vez, vivendo sempre comigo. São um bálsamo em certos instantes.

De férias, longe do meu mundo e de certas pessoas que habitam o meu coração, pude constatar várias coisas. É verdade que a distância traz a saudade, aquele vazia na alma e aquele amargo na boca. Mas como tudo o que amamos trazemos no coração, essas pessoas acabam sempre por estar comigo, embora somente em espírito. E acompanham-me sempre, tanto nas horas felizes como nos instantes de mágoa.

A natureza humana tem coisas verdadeiramente surpreendentes...
A saudade existe, o vazio emocional provocado pela ausência física daqueles que amamos, contudo aquilo que amamos nessas pessoas está sempre refugiado em nós, nunca se esvanece com o tempo... Por isso, a saudade não consegue suplantar o amor e só nos faz ansiar mais e mais pelo reencontro.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Voltaste em grande , princesa...

9:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Voltaste em grande , princesa...

9:04 da tarde  

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