E a sorrir devorámos o mundo...
Telepatia
Silêncio calma
Feitiçaria
Da tua alma
Passo a passo
Sem ter medo
Abrimos, soltámos
o nosso segredo
E a sorrir
devorámos o mundo
num abraço
tão profundo
Telepatia
Sem contratempo
Deixei-te um dia
Num desalento
E eu sonhava
Existia
Pra sempre pra sempre
Foi pura poesia
Sem pensar
Não vi que passavas
Pelo meu corpo
Não ficavas
(Letra de Ana Zanatti / Nuno Rodrigues)
Não sou especialmente romântica.
Nunca fui não seria agora que iria começar a ser.
Mas, felizmente ou infelizmente, ainda há dias em que acordo e vejo tudo cor-de-rosa, recusando-me a ver os tons escuros do dia-a-dia. Dizem-me que é da minha juventude, que com o amadurecer perderei esse dom. Talvez. Muito provavelmente. Mas nos "entretantos" desta vida acelerada, sabe-me bem, ainda que por um dia, ou dois, ou três, ver tudo calmo, limpo, sincero. Ver através de uma paleta de tons claros, onde o amor desenha linhas suaves e a amizade é uma constante, uma espiral, sempre ascendente.
Sabe-me muito bem... Agarro-me aos sorrisos dos amigos e aos beijos desapegados dos outros, que me cumprimentam na circunstância do quotidiano. E guardo tudo naquele recanto secreto onde tudo é doce.
Olho sempre o céu azul e saboreio tudo. Na azáfama citadina e constante, relembro quem habita em mim, sorrio-lhes e murmuro "até já"...
Quanto a ti, continuo à espera dos teus beijos.
Os sorrisos já os tenho comigo...
1 Comments:
Perfeito :)
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