Dias de Calma e Chuva
Sexta decidi ir sair com os primos...
Este nosso desejo revelou-se uma odisseia aquática. Não havia rua de Lisboa que não se tivesse transformado numa piscina olímpica. E não parava de chover. Mesmo assim, não desistimos da nossa quimera e optámos por um sítio mesmo à beira do Tejo, sítio esse que é muito do nosso agrado.
Soube-me bem, enquanto chovia copiosamente lá fora, saborear um chocolate quente. Senti-me envolta numa onda de calor; penso que a boa companhia também ajudou. Às tantas decidimos retornar ao ninho, até porque não valia a pena continuar a noite, visto que estava tudo alagado. Passeámos de carro por Lisboa. Mesmo metade submersa, continua a ser uma cidade adorável, com todas as luzes e recantos escuros... naquele momento era a nossa cidade.
Voltados ao ninho, o calor da cama e a intimidade do quarto inspirou-nos para a conversa e o soberbo disparate, resultado: ainda estivemos umas bons momentos a rir. Nada melhor para libertar o stress da semana que umas valentes gargalhadas. Afinal, sou uma sortuda porque divirto-me muito com as pessoas de quem gosto!
Sábado foi o dia da preguiça, só foi mau a terrível trovoada que se abateu sobre a minha zona residencial. E eu que abomino trovoada....argh!
Hoje foi aquele dia de passeio, com os mesmos de sempre, pela zona de Sintra. Depois do café, demos com uma galeria aberta, onde tinha quadros de paisagens muito bons. Gostei do que vi e tenho de estar atenta a próximas exposições. Só foi pena o tempo ter piorado tanto...
Amanhã é segunda-feira, retorno à rotina semanal... enfim tem de ser... Estou melancólica. A nota boa é que há uns dias encontrei uma disquete que julgava irremediavelmente perdida e que contém a esmagadora maioria dos meus escritos e poemas... quase chorei...
São dias...
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