terça-feira, novembro 25, 2003

Janela aberta para o infinito

Ouvi todas as canções de amor que havia para ouvir.
E depois, guardei todas as lágrimas de nós num canto bem escuro.
Aos sorrisos, escondi-os bem escondidos na minha alma.
E os beijos, lancei-os ao vento.
Da tristeza profunda que se seguiu, pouco posso falar.
Tirei todo o azul e verde e afins que me lembrasse os teus olhos,
apaguei todas as marcas de ti no meu corpo,
esqueci-me do teu cheiro
e digeri o teu sabor.
Finalmente foste-te embora!