A dança do ventre
Vou começar as aulas de dança do ventre.
Os incautos que se acautelem.
Com sorte, ainda me recrutam para o harém do bunker do Saddam e assim tornava-me uma heroína mundial por evitar a humilhação global dos EUA, ao revelar o derradeiro paradeiro do Saddam Hussein. As notas de 1 dólar passavam a ter a minha cara assim como a Estátua da Liberdade e o Monte Rushmore. E teria um vaivém espacial com o meu nome para poder ir visitar a família à minha querida Lua. De lá, sentada (sem gravidade era difícil, mas pronto... meros pormenores técnicos...) veria a Terra em todo o seu esplendor. Uma bolha azul a flutuar pelo Universo. E perante aquela beleza muda, chegaria facilmente à conclusão de quão tola é a Humanidade por defender valores tão secundários e mesquinhos como os que hoje são ainda o seu estandarte. Ah, mas parece que não preciso aprender a dança do ventre e ir à Lua para chegar a essa conclusão.
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