segunda-feira, janeiro 12, 2004

Esse passo inseguro e o paraíso no teu olhar...

Devia... mas é que devia mesmo! Tenho um exame amanhã e deveria estar a fazer as últimas revisões (daquilo que nunca iremos saber...).
Mas doeu-me o peito, doeu-me alma, e um choro latente assomou daqui de dentro.
Será do cheiro das velas? Da meia luz?
Não, não pode ser...!
Vislumbro sombras por todo o lado, o Palma pede-me Deixa-me Rir...
E finalmente dou com ele... com esse choro mudo que irrompe aqui de dentro.
É a contrariedade suprema da vida. A dor de perder algo que nunca foi nosso, nunca, nem por um instante... Sabendo que até poderia ter sido, mesmo que por um instante.
Pois é, pois é...