domingo, agosto 03, 2008

Não sei era amor
Aquilo que os teus olhos me diziam
Que a desdita separou naquele dia
E o meu coração carrega infeliz.

Não sei se era aquilo que os poetas cantavam,
E alimentava as minhas horas,
Se era amor, se era calor
Aquilo que te sorria

Agora que faço eu,
do calor, do amor
de tudo aquilo que em mim ficou
E para ti não tem lugar?

Será amor?
A fúria cega dos teus olhos
O inquieto da tua mão
O sussurro entrecortado?

Será amor,
a dor que ficou entre nós
E punhal espetado no meu peito
Da tua ausência funda...

Não sei, nunca o saberei
Mas os dias continuarão a nascer
Mesmo sem o teu suspiro no meu olhar.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O que o meu coração sente
E aquilo que trará pra sempre
É a esperança que encontra no horizonte,
De beijar-te novamente

Não passa um dia sem a memória do antigamente,
Sem saber do que seria o presente
Se a vida me tivesse dado
Uma maneira de emendar o passado

O calor não terminou
Os meus olhos ainda procuram os teus
A minha alma esmoreceu
Não aceita que te perdeu

Foi sempre paixão
O que há mais de três mil dias
acreditei estar escrito nas profecias
Ficarmos juntos, na imensidão

Procuro agora a explicação
Que consiga acalentar
O meu ser ferido e sem consolação
De não mais conseguir amar

9:05 da tarde  

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